Tuesday, November 30, 2004

Os Essênios

Eram originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Segundo alguns estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30, para desespero de qualquer fanático pertencente a qualquer uma das 3 principais “facções” monoteístas ocidentais, pois eles são o elo entre judeus e cristãos e islamitas. Eles eram basicamente judeus, mas tinham rituais e normas diferentes, adotados pelos seguidores de Cristo.
Diferentemente dos demais judeus, a comunidade usava um calendário solar de 364 dias, inspirado no egípcio. O primeiro dia do ano e de cada mês caía sempre um uma quarta-feira, porque de acordo com o Gênesis, o Sol e a Lua foram criados no quarto dia. O calendário diferente trouxe vários problemas para os essênios. Outros judeus poderiam atacar o monastério no shabbath – o dia sagrado reservado ao descanso, no qual era proibido qualquer esforço, inclusive o de se defender. Curiosamente eles eram vegetarianos.
Muitos estudiosos acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências.
Para prestigiar outras classes diz-se que esse povo também era capaz de curar enfermidades através da fala, bem ao estilo dos reformistas pentecostais, que vão dominar a América Latina.A questão aqui levantada não é para resolver o problema milenar do orgulho religioso/filosófico, e sim, assim como eu, tentar entender um dos muitos pontos onde, vira e mexe, todas as “classes”, por mais heterogêneas que sejam, se imbricam... Pensemos nisso...

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Pra mim, o mais importante não é ter uma religião e ter um livro de dogmas no qual seguir. Também (para mim pelo menos) não importa mais saber a história de tudo o que aconteceu. Tudo o que importa pra mim agora é o estado de espírito no qual chegamos quando estamos além daquilo que aprendemos na igreja, ou instituição.
Eu acho que para aceitar um fato desse e achá-lo quase sem importância além de ser interessante de um lado filosólico/histórico, é esse espírito sem preocupações com o que está certo ou está errado de acordo com "regras divinas". Mas a história muitas vezes veio para salvar as pessoas de invenções medianas de alguém que quer tomar o poder.
Acho que a religião deve ser encarada não como algo para a vida inteira mas como um estágio de purificação e aprendizado. Assim evitaremos fanáticos pensantes que são donos de verdades!
Finalizando meu comentário, que aliás é chato e ininteligível, só saberemos a verdade absoluta quando passarmos desta.... e sem chororô!

Bruno

1:56 PM  
Anonymous Anonymous said...

dear ismael
HAPPY BIRTHDAY
ATA MATOK VEGAM MEOD SEXY
אני מתגעגע אליך ורוצה לפגוש אותך מאוד
DORON

9:23 AM  

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