Saudade...

Se eu fosse alguém melhor eu teria aprendido ainda mais sobre a saudade, e projetaria melhor a prática de aproveitar cada minuto besta do lado das pessoas de me desapertam afeição. Se este último ano minha mãe tiver passado repousando numa nuvem bem fofa, então eu posso compartir a minha saudade com um repouso meu também, um alívio por ela. Claro, não foi assim, fácil e imediatamente, que compreendi ser aquela a hora certa dela ir, mas só depois que o tempo passa é que agradecemos a ação que ele provoca na gente, esse tempo de maturação. Não adianta, só muitos "dormires e acordares" nos tornam aptos a compreender e saber trabalhar nosso paladar que só sentia o amargo e azedo, nosso toque, que de grossas as mãos se tornam não se escapelam à aspereza e nem por isso perdem a doçura da carícia.

Se eu fosse alguém melhor eu teria aprendido melhor tudo isso...

Mas não... Os grossos volumes ainda não foram suficientes me fazer "tragar" minha própria ansiedade e perco muito por isso. O que já fiz e o que não fiz não foram suficientes para me fazer tratar a vida a partir de uma postura própria de quem se propõem a ensinar, pois nem para aprender eu tenho servido.

Mas não, não parei de buscar essas maneiras, o que digo trata-se de um reconhecimento de que o objetivo é algo vindouro e que como aluno ainda tenho muito dever de casa, só não quero fazer isso só, e não quero perder os queridos (nem na vida e nem para a morte), mas se perder, quero saber lidar melhor com isso, porque estou fazendo por onde aprender.