Wednesday, April 20, 2005

Theognis


... "Hey", while you chin stays whiskerless, I'll never cease praising you, even till my fated death.
It's graceful still for you to give, and no disgrace for me to ask. So, for our parents' sake, show me respect, lad, and your favor...

Thursday, April 14, 2005

Ríos de Babilonia (Salmos 136/137)


Junto a los ríos de Babilonia, allí nos sentábamos, y aun llorábamos, acordándonos de Sion. Sobre los sauces que están en medio de ella colgamos nuestras arpas; Cuando nos pedían allí, los que nos cautivaron, las palabras de la canción, colgadas nuestras arpas de alegría diciendo: Cantadnos de las canciones de Sion.
¿Cómo cantaremos canción del SEÑOR en tierra de extraños?
Si me olvidare de ti, oh Jerusalén, mi diestra sea olvidada. Mi lengua se pegue a mi paladar, si de ti no me acordare; si no ensalzare a Jerusalén como preferente asunto de mi alegría.
Acuérdate, oh SEÑOR, de los hijos de Edom en el día de Jerusalén; quienes decían: Arrasadla, arrasadla hasta los cimientos.
Hija de Babilonia destruida, dichoso el que te diere tu pago, que nos pagaste a nosotros. Dichoso el que tomará y estrellará tus niños a las piedras.

Monday, April 11, 2005

"Quase"


Nem sou de ficar trazendo textos prontos aqui. Particularmente gosto de muitos, mas temo não ser bem compreendido. Mas vou me permitir, principalmente por saber que a ideologia das quais as palavras são imbuídas interage com o repertório de seus interlocutores, de suas culturas, do espaço e do tempo. Este último foi determinante para que eu trouxesse aqui esse tão conhecido texto, por alguns motivos ele me fez arrepiar novamente, gostaria de compartilhar.

"Quase"

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.