Friday, October 28, 2005

Vistas Grossas...


Eu sei, eu sei, este assunto está mais do que gasto, é mais do mesmo, mesmo. Esse é tema de qualquer bar de bairro. Apesar de tudo isso, sabemos que está por vir a continuação da "saga", ou melhor, a releitura do romance de Dan Brown. Então é um bom momento de preparação para o furacão que vai solapar o mundo todo.
Imaginem, se no formato livro Código Da Vinci foi o que foi, agora, mastigado para o cinema [1] (lido, para aqueles que não conseguem ler nem coisa ruim) o conto será socializado... Isso é bom? Não vou nem pensar nisso... A opinião da massa costuma me irritar um pouco, muitas vezes... Não vou nem discutir se o livro é bom ou não é, confesso que li e gostei, mas não deixem de lembrar àquele seu amigo mais desatento de que, como diz Umberto Eco, "...O Código da Vinci é um romance, e como tal, teria direito de inventar o que quisesse. Além disso é escrito com habilidade e o lemos de um só fôlego. Nem é grave que o autor de início diga que o que nos conta é verdade histórica. Só faltava essa! O leitor profissional está acostumado a esses apelos narrativos à verdade, fazem parte do jogo ficcional. A encrenca começa quando percebemos que um grande número de leitores ocasionais acredita realmente nessa afirmação, da mesma forma que no teatro de marionetes siciliano os espectadores insultavam Gano de Maganza, o traidor...". [2]
Todos sabem que não nego o aspecto despojado do entretenimento em nome de uma suposta masturbação cultural... O post anterior fala bem disso, entretanto, penso que devamos assumir as nossas cotas de responsabilidade e não deixar o carro descarrilar. Viva o culto, viva o popular, viva o fato histórico, viva a ficção, viva o bom-senso...

[1] Site oficial: http://www.thedavincicodemovie.com
[2] Artigo completa de Eco em:
http://revistaentrelivros.uol.com.br/Edicoes/6/Artigo10980-1.asp

Thursday, October 20, 2005

A Cultura... por Gramsci


Fala de Gramsci contida no livro:

SCHELLING, Vivian. A presença do povo na cultura brasileira: ensaio sobre o pesamento de Mário de Andrade e Paulo Freire. Tradução: Federico Carotti. Campinas: Ed. Unicamp, 1990, 421 p.