Não se atreva a falar mal de funk!!!!
Sou bastante vigilante quando falo do meu gosto, tento me abster de críticas e respeitar as opiniões, mas quando acho que esse negócio que virou o Funk Carioca esfriou o assunto sempre volta cada vez mais forte, vou cometer a redundância de deixar a minha opinião.
Agora estou aqui para dizer que abomino o gosto massivo e rejeito o funk como ridícula proposta de um movimento de democratização da fala, no sentido de que as mulheres agora podem dizer o que pensam (?). Enquanto era uma “alternativa” não me incomodava, enquanto acontecia nos “templos próprios” estava bom, mas agora eles tomaram a Europa e tem gente chamando isso de troca cultural, contato experimental entre culturas. Não quero ser representado por isso, não gostaria de ser confundido!!!
Nunca vou tolerar alguém cobrar de mim achar normal ouvir pessoas “gritando” frases montadas num esquema não muito diferente do seguinte: (um órgão sexual) + (preposição) + (uma ação sexual) + (artigo) + (um xingo) e está pronto um verso com métrica perfeita para ser entoado por uma pessoa estúpida e para ser apreciada por um pessoa estúpida x 2.
Gostaria que os usuários do funk parassem de uma vez por todas de enfeitar o discurso sobre esse movimento como sendo uma vantagem social, que assumissem verdadeiramente que se essas supostas “classes reprimidas” conquistaram espaço para falar, elas realmente conseguiram a atenção desejada e agora exprimem suas merdas em cadeia mundial, grande coisa, queriam falar e falaram asneiras, não precisamos disso.Se não bastasse, agora estão lançando um documentário “Sou Feia mas Tô na Moda”, que sonda a história do funk e a sua influência formativa (?), e me incomoda ler a matéria publicada pela Folha revelando tendências favoráveis ao movimento, que que foi? Depois de 9 meses de Raissa agora eu tenho que aceitar o funk só porque a massa estúpida pegou gosto? (novidade)... Gosto do nosso amigo Luciano Pires quando propõe o movimento de Despocotização”... Se funk está na moda, eu me orgulho de não estar.
Matéria sobre o documentário;
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2005/12/15/ult26u20447.jhtm
Sugestão de leitura:
http://www.lucianopires.com.b