Monday, January 31, 2005

Eu luto pela vida...



...Um trabalho real que vale a pena. Não tenho nenhum desejo de morrer, mas já vivi tão perto da morte e de suas conseqüências que a vejo agora como algo natural. Todos nós devemos morrer um dia, mas a morte sempre virá cedo demais para o homem e a mulher que tem uma intensa sede de viver. Cada minuto que passa tem um significado, uma profundidade maior do que qualquer outra coisa, mesmo que pareça comum e rotineiro. Cada rajada de vento, cada canto da cigarra, cada revoada do pombos é como um poema.

Eu nasci no que Marianela Garcia Villas escrevia essas linhas justificando de onde vinha sua força para presidir o Comitê de Direitos Humanos que investigava casos de desaparecimento e tortura em meio à guerra civil em El Salvador, três anos após, em uma missão do comitê, ela visitou uma zona de conflito e nunca mais voltou.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

As vezes é necessário acontecer algo muito forte em nossa vida para darmos valor às pequenas coisas...

bjs

Lindsay

7:13 PM  
Anonymous Anonymous said...

Quem com ferro enferrujado se feriu, provavelmente tétano pegou!
Interessante algumas histórias tristes serem tão bonitas. Meio difícil explicar, mas, não vou traduzir...

, Bruno

12:53 PM  

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