Friday, March 18, 2005

Diálogos Criativos!!!

O título faz referência a um bom livro de Frei Betto, Domenico de Masi, com comentários de Gilberto Dimenstein e mediação de José Ernesto Bologna. Mas só peguei o título emprestado, a essência aqui não se propõe a equiparar o entrave construtivo de Betto e De Masi, principalmente porque as idéias dos articuladores aqui em questão estão em acordo. Quem quiser pode opinar sobre a questão deixando seus comentários.

- Cláudio -

to na maior dúvida. não sei o q acontece, ou eu estou crescendo profissionalmente só agora, ou as pessoas estão surtando no geral!
o ego esta engolindo o caráter e a ética!
não sei a profissão de todos aqui, mas da pra entende o q quero dizer?
os humanos estão operando tratores de uma cultura importada q vai esmagando e destruindo qualquer forma de reflexão interpessoal... sempre com seus uniformes padronizados da grife X ou da escola Y.
qdo pensei em organizar um evento nobre junto com algumas pessoas bacanas e com o respaldo de uma instituição tradicional fui agredido moralmente! pq? pq atravessei o ego de alguém? os interesses mesquinhos e pessoais? pq provavelmente são pessoas pequenas mal-resolvidas q não fazem nada para o engrandecimento da psi e da cultura como penso em fazer e não só encher o rabo de dinheiro e status!!!
mas ta uma puta disputa feia entre pessoas q se julgam profissionais (da área q for)...
é assim mesmo né?
como não tornar-se um hipócrita?
conviver com cretinos e imbecis contagia???
alguém sabe alguma vacina ou vermífugo pra acabar com estes seres?
utilizo sempre meu bom senso e determinação q jájá se esgotarão...
vc trabalha com o q? e pra q?
vc faz o q pela ética e o bom senso na sua profissão?
vc pensa na macrocelula???


- Isma -

Imagine como me sinto, no intuito de fazer algo pela macrocélula fui estudar Comunicação, claro que depois fui culpado por de especializar na publicidade, paguei pelo meu erro quando me deparei com a avaliação científica quanto ao estupro cultural e uma sociedade atolada no ato consumista (em todos os seus sentidos) com único e desvairado propósito (no caso, muitas vezes mal, autocompreendido) da massagem do ego.
Claro que não sou romântico a ponto de querer destruir todo o sistema capitalista (não podemos atribuir responsabilidades ao sistema, afinal ele não é autônomos e natural), na verdade nunca visito os extremos das coisas, e estou longe deste que se observa agora, o ego manifestado no ato consumista, o que não é apenas uma reprodução de forças, mas também produção de sentidos: lugar de uma luta que não se restringe à posse de objetos, pois passa ainda mais decisivamente pelos usos que lhes dão forma social e nos quais se inscrevem demandas e dispositivos de ação provenientes de diversas competências culturais.

Não vou levar isso muito adiante e vou me concentrar no caso corrente.
Minha primeira grande decepção na vida foi perceber que não seria um bom publicitário nos moldes facilmente encontrados, D'us do céu, isso não significa que sou um camponês de puritano coração, apenas estou dizendo que não consigo entrar num sistema cíclico de atitudes superficiais despojadas de propósitos maiores. Talvez por isso eu tenha me afeiçoado tanto ao seu projeto cultural, porque vejo uma construção nele, já conversamos sobre ele e fiquei contente ao ver que colocou a manifestação cultural na frente de qualquer outro elemento. Não quero endeusar a cultura, só não quero subjugá-la a valores mercantes, corrompendo-a (não estou afirmando fatalidade, mas rachem minha cabeça com uma pedra se não é assim que acontece).

Também é utópico pensar na construção cultural e social paralela ao capital, afinal, este possibilita aqueles, me que me deixa adverso é o excesso de irresponsabilidade do uso do poder, escancarada manifestação de ego contaminado, e nem estou sendo didático ao pensar no âmbito federal da coisa, no macro-polo, estou falando do problema que nos deparamos quando andamos pela rua, antes de chegar à primeira esquina.

Sim... As pessoas estão surtadas!!!

Sim... Infelizmente é assim mesmo

Não se torne hipócrita, você tem todos os elementos para não se permitir, conviver com a raça pode contagiar sim, mas você tem estrutura. Não sei da vacina para matá-los, mas sabemos que com conhecimento, entendimento e sabedoria podemos conviver com eles, não estou muito vibrante para pegar o meu estandarte e liderar a despolitização da cultura, pelo menos eu trabalho até onde minha voz ampliada alcança... Hehehe

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

OIII olha, vou ser sincera e confessar que não li o post rss....mas eu venho aqui depois pra ler, de preferência qdo eu não tiver com esse mega sono alcoolico de agora :)
Passei só registrar que adorei vc e deixar um bjão

smack

Kelly (e já dominei o caminho de volta por osasco ahahaha)

12:39 AM  

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